Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves )
Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 484

Capítulo 484

Angela entrou em sua cabine e trancou a porta.

Jimmy mandou outra mensagem no WhatsApp: “Mana, você me bloqueou agora há pouco?”

“Não, foi sem querer, um deslize.”

“Isso é bom, eu estava com medo, achei que você não gostava mais de mim.”

Os olhos escuros de Ângela brilharam com um brilho malicioso: “Estou cuidando de você este més, você não precisa mais ir ao LUNA, não é?”

*Ainda vou trabalhar, tenho que me apresentar no palco ou preparar bebidas no bar, a irmã Kerry so vem nos fins de semana, geralmente somos Mickey e eu que nos revezamos no bar. Faço alguns coquetéis muito bons, as irmãs adoram“.

Os olhos de Ângela se iluminaram: “Quando é a sua vez de preparar os drinques? Eu levo as irmas para se divertirem e você faz os melhores coquetéis para nós.”

“Claro, claro, estarei no bar nos próximos dias, você pode vir a qualquer momento.”

“Esta bem.”

Angela saboreou um gomo de tangerina, pensativa por um momento, e ligou para Aida.

“Aida, você tem algum equipamento de alta tecnologia com seus amigos…”

Naquele momento, Aida estava em sua base secreta, tendo terminado de gravar o novo filme de Enzo Alves e estavam ambos de folga.

“Pode deixar, irmà Angela, eu cuido disso.”

Depois de desligar, ela enviou instruções para Neymar pelo WhatsApp.

Alex se aproximou com um milkshake: “Chefe, aqui está o seu milkshake de morango favorito.” Aida provou uma colherada: “Delicia!”

Era tão gostoso que ela não conseguia parar de beber.

“Alex, será que estou engordando demais?”

Alex balançou a cabeça como se fosse um boneco de caminhão: “Chefe, ter um pouquinho de carne é que é bonito, essas magrelas só têm osso, não dá nem para pegar direito.”

Aida baixou os olhos, suspirando.

O mundo do entretenimento está cheio de garotas magras, uma atriz mais magra do que a outra.

Enzo certamente as compararia a ela, mesmo sem querer.

Como uma apaixonada por comida, a felicidade vinha dos sabores deliciosos; a idela de fazer dieta era deprimente para ela.

Com esse pensamento, ela tomou um longo gole de seu milkshake, consolando–se.

“Desistir não é uma opção, só a comida conforta o coração.”

À noite, o mar estava tão calmo quanto uma criança dormindo.

A luz da lua refletia na superfície da água, criando um brilho cintilante.

No convés superior do iate, havia um equipamento de última geração para observar as estrelas.

As crianças usaram o telescópio para explorar o céu noturno.

“Encontrei a morada dos trisserianos, a estrela Alfa Centauro” disse Galeno, animado.

Como um fã de ficção científica, seu maior sonho era construir uma nave espacial mais rápida. que a luz e viajar pelo universo.

“Deixa eu ver” – Ângela pediu curiosa, ela também estava acompanhando “Os Três Corpos“.

“Que pena, só conseguimos ver Sirius aqui. Se estivéssemos mais ao sul, poderíamos ver toda a constelação de Centauro” – lamentou Galeno.

Ângela sorriu: “Talvez realmente exista vida alienígena lá fora“.

Galeno piscou seus longos cilios e disse seriamente: “Mesmo que haja vida extraterrestre, isso não significa que ela seja mais avançada do que a civilização na Terra, talvez eles sejam os

perus.”

“Isso faz sentido” – concordou Ângela.

Nilo estava observando a Nebulosa de Órion com seu próprio telescópio.

“Mãe, você quer ver a Nebulosa de Órion?”

“Deixe–me dar uma olhada” – Ângela se aproximou com curiosidade: “Uay, é linda.”

A nebulosa vermelha parecia uma chama, ou talvez uma fênix voando com as asas abertas.

“Mãe, você sabe as coordenadas exatas da Terra no universo?” – perguntou Galeno.

Ângela balançou a cabeça.

Galeno ergueu suas sobrancelhas perfeitas: “Superaglomerado de Virgem – Aglomerado Local – Via Láctea – Braço de Órion – Cinturão de Gould – Bolha Local- Nuvem Interestelar Local – Nuvem de Oort – Sistema Solar–Terceiro planeta – Terra.”

Ángela riu e afagou sua cabeça: “Não podemos deixar vazar nossas coordenadas, para não sofrer um ataque de outra civilização mais avançada.”

Ela e as crianças conversavam alegremente, ignorando completamente o homem que estava sentado sozinho na beira do conves.